Vaquinha para ajudar mãe que precisou trancar filho com esquizofrenia severa para protegê-lo

Identidade

Esquizofrenia de difícil controle

Condição comprovada com documentos médicos Ícone verificado

Identidade

Quadros frequentes de auto e heteroagressividade

Condição comprovada com documentos médicos Ícone verificado

“Eu entrei numa depressão profunda. Não é fácil ver seu filho, que era saudável, brincava, estudava, virar outra pessoa por causa de uma doença. O que o meu filho está vivendo dói em mim. Doze anos não é dois dias. Eu tô cansada. Meu coração dói.”

Essas são palavras da Sandra, mãe do João Paulo, de 27 anos, que vive com esquizofrenia severa desde os 13. Uma mãe que teve a vida virada do avesso por uma doença que levou embora o filho que ela conhecia, mas que nunca deixou de amar.

Tudo começou com uma tontura, coceiras pelo corpo... João então começou a se machucar e a machucar quem estava por perto. Sandra precisou tomar uma decisão difícil: colocar uma grade no quarto dele para protegê-lo.

"Decidi prender o João depois que ele deu uma pesada numa senhorinha que estava descendo a rua. A senhorinha caiu e machucou o braço. Aí o filho dela veio pra bater no João. Desde então, eu passei a prender ele pra segurança dele."

Nem os remédios pesados, as duas neuropsicocirurgias (NPC) realizadas no Hospital das Clínicas de Goiânia ou as 12 sessões de eletroconvulsoterapia (ECT) conseguiram conter os episódios de auto e heteroagressão.

“Quando ele completou 18 anos, vieram mais internações, de 15, 20, 30, até 60 dias. E sempre era a mesma coisa. Ele saía do mesmo jeito que entrou.”

“Eu ficava pior a cada internação, preocupada se ele tava bem, comendo, com frio. Sempre fui muito protetora, e isso só me destruía mais.”

Mesmo passando por todo esse sofrimento, Sandra ainda é alvo de críticas cruéis de muitas pessoas. Comentários horríveis e julgamentos são frequentes, mas a verdade é que ela só tenta fazer o melhor para o filho.

"Eu tranco o João Paulo para que nada de mal aconteça a ele. Eu vou continuar lutando por ele apesar das críticas."

Por que Sandra e João precisam da nossa ajuda?

Como João não pode ficar sozinho nem por um segundo, Sandra não consegue trabalhar fora e acaba dependendo de doações para sustentar os dois, comprar remédios e colchões novos (já que João destrói os colchões nos surtos). Sandra já chegou a cortar o próprio colchão ao meio para dar uma metade para o João.

"O João gasta uma média de 2 a 3 colchões por semana, 1 cobertor e 3 conjuntos de roupas por dia. Na maioria das vezes, eu tiro o meu para dar a ele porque meu coração dói de ver ele sem colchão e sem coberta. Tem semana que nós dois fica sem ter onde dormir, e é aí que tenho que improvisar papelões forrado com coberta pra gente dormir."

Sandra cortou o próprio colchão ao meio e deu uma metade pro João, pois, durante seus surtos, ele acaba destruindo os colchões onde dorme.

Para onde vai sua doação:

Medicação, insumos e colchões. Além disso, vai ajudar a construir um banheiro adaptado para o João.

João Paulo precisa de um banheiro adaptado urgentemente. Tomar banho assim é desumano. Ninguém merece passar por isso, ninguém!

Hoje, Sandra dá banho no João do lado de fora do quarto, separada pela grade, usando uma tigela para jogar água no corpo dele. Por isso, ter um banheiro adaptado no quarto do João é uma necessidade urgente, para facilitar essa rotina e garantir mais conforto e dignidade para mãe e filho. 

"É muito difícil trazer ele para fora. Se vocês puder tá ajudando pra eu comprar a encanação e por pra ele aqui um chuveiro bem alto, vai ficar mais fácil, se não, vai ficar muito difícil de cuidar dele."

Parte do valor também vai ajudar nas contas de casa e nas despesas do dia a dia, como alimentação, por um longo período. 

Acompanhe mais sobre essa e outras histórias em @ajudarbr

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