Vaquinha para Railma, que teve a mão e o braço decepados pelo ex-marido, e agora não consegue sustentar os filhos

“Eu estava a caminho da faculdade. Ele bateu na traseira do Uber moto e desceu do carro me atacando com um facão.”

Foi assim que Railma, de Anápolis (GO), sofreu uma tentativa de feminicídio pelo ex-marido, que não aceitou o fim de um relacionamento de 10 anos marcado por abuso psicológico e físico. 

Para se defender dos golpes de facão na cabeça e no pescoço, Railma usou os braços, mas acabou perdendo a mão direita. O braço esquerdo foi decepado e depois reimplantado, porém perdeu totalmente os movimentos. Hoje, ela só consegue movimentar o direito.

“Ele só vinha na região do meu pescoço, então eu me defendia com os braços. Foram muitos golpes no capacete também. A única região que ele ia era no meu pescoço e na minha cabeça. Se eu estivesse sem capacete, minha cabeça tinha sido toda cortada. Ele só parou quando eu parei de gritar. Achou que eu tinha morrido.”

Railma foi socorrida e passou sete dias na UTI, sendo três em coma, e ficou 32 dias internada, passando por diversas cirurgias nos dois braços. 

Por que Railma precisa da nossa ajuda?

O ex-marido foi preso em flagrante e segue aguardando julgamento. A família dele está pagando um advogado para tirá-lo da cadeia, mas não oferece ajuda financeira aos filhos de Railma, que também não recebe auxílio-reclusão.

“Eu não quero nada da família dele para mim, mas me dói não ajudarem meus filhos.”

Os filhos, de 7 e 9 anos, fazem acompanhamento psicológico. Até pouco tempo atrás, o mais velho não conseguia nem ouvir a palavra “pai”. Railma evita tocar no assunto, apesar de ser impossível esconder a violência que sofreu.

“Ele era muito apegado ao pai dele. Querendo ou não, ele perdeu o pai do dia pra noite. E aí virou aquele sentimento de medo. Ele não queria ir pra escola, pra rua, pra nada. Tinha medo de sair pra rua.”

Railma trabalhava em dois empregos e fazia faculdade de Enfermagem. Hoje, não consegue trabalhar, mas continua estudando e deve se formar no final do ano. Seu maior sonho é conseguir uma prótese para voltar a trabalhar e sustentar seus filhos sem depender da ajuda de ninguém.

Ela está afastada pelo INSS, recebendo apenas um salário mínimo de auxílio. Mora com uma irmã e divide as contas, mas ainda precisa de ajuda para o básico.

Para onde vai sua doação:

A vaquinha é para comprar uma prótese para Railma e ajudar nas contas do dia a dia, como aluguel e alimentação.

Acompanhe mais sobre essa e outras histórias em @ajudarbr

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