Vaquinha para Matteo que faz 12 horas de diálise todos os dias e ainda sofre preconceito. “Comparam com uma galinha"

Matteo, de apenas 2 anos, nasceu com ectrodactilia, que é uma malformação nas mãos e pés. Apesar dessa condição não limitá-lo, ainda pequenininho, lida com muito preconceito.

"Dói demais quando uma mãe fala que meu filho parece uma galinha ou um caranguejo.”

Além da ectrodactilia, Matteo tem hipodisplasia renal bilateral, quando os rins não se desenvolvem e não funcionam como deveriam, e hidronefrose, que provoca o inchaço nos rins devido ao acúmulo de urina. Esses, sim, são os maiores desafios que ele enfrenta.

Para sobreviver, todos os dias ele passa por 12 horas de diálise peritoneal. "Eu conecto ele na máquina às 19h e desconecto às 7h, toda noite". É esse tratamento que mantém seu corpo funcionando enquanto o seu rim esquerdo trabalha com apenas 12% da capacidade.

E o mais desesperador é saber que, a qualquer momento, Matteo pode ficar sem os aparelhos indispensáveis para a diálise por causa dos problemas constantes com o convênio médico. Hoje, a família vive no Rio de Janeiro, mas infelizmente, lá não tem todo o tratamento que ele precisa.

"Então fazemos a ponte São Paulo e Rio e uma vez por mês levamos ele ao tratamento em São Paulo".

Por que Matteo precisa da nossa ajuda?

Além disso, há consultas, exames e tratamentos essenciais que não são liberados, mesmo sendo absolutamente necessários para manter sua vida.

No meio de tudo isso, há ainda uma ameaça silenciosa que acompanha Matteo diariamente: o excesso de potássio no sangue. Sem o remédio certo, ele corre risco de arritmias graves, parada cardiorrespiratória e morte súbita. 

Esse medicamento, que regula o potássio, não é fornecido pelo SUS e custa R$ 1.290,00 por mês, um valor impossível para Letícia, que precisou parar de trabalhar para cuidar do filho 24 horas por dia.

"O medicamento tem durado menos. Quanto mais ele cresce e come melhor, mais faz uso da medicação. Antes um frasco durava 2 meses e meio agora dura um mês".

É por isso que precisa novamente da nossa ajuda: Matteo não pode, nem por um único dia, ficar sem acompanhamento médico, sem o medicamento vital ou sem os aparelhos da diálise.

Enquanto luta para sobreviver, ele ainda aguarda o processo para entrar na fila do transplante, mas o processo é muito demorado.

Outro ponto que mexeu demais com a gente foi que ele começou a andar e o que era pra ser motivo de comemoração, virou de preocupação. "O pezinho dele dói, e encontrar um sapato que não machuque está se tornando quase impossível. Quanto mais ele cresce, mais problemas aparecem".

Para onde vai a sua doação:

A vaquinha é para ajudar nos custos com medicamentos, consultas e exames que não são feitos pelo convênio e que muitas vezes, pelo SUS demoraria, e Matteo não pode esperar.

Acompanhe mais sobre essa e outras histórias em @ajudarbr

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