Humilhada por sua aparência, Marta, que tem doença rara, cata latinhas para sobreviver

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Marta tem 41 anos e convive com uma doença genética rara chamada Neurofibromatose tipo 1, que provoca o surgimento de tumores por todo o corpo. Mas o que mais machuca não é nem a doença, e sim os comentários extremamente cruéis sobre sua aparência

Moradora de Trindade (GO), Marta já foi chamada até de “pé de jabuticaba”. Já foi despejada da casa em que morava porque a proprietária achava que a doença era contagiosa. Já ouviu da dona de um restaurante que só o filho dela poderia almoçar lá, mas ela não.

“Me chamam de Shrek, de bruxa, vários preconceitos. É muito doloroso sair de casa e ouvir as pessoas apontando o dedo para você: ‘Olha lá, o pé de jabuticaba, mulher jabuticaba’.”

“Quando vamos pra algum lugar, na sorveteria, sentar na praça, as pessoas não aceitam nossa presença. Falam que a doença é contagiosa, me chamam de ‘mulher lepra’, dizem que minha doença pode pegar.”

“Eu mesma não consigo alugar uma casa. Quem aluga são meus filhos.”

Para sobreviver, Marta, que já passou por duas cirurgias no rosto, cata latinhas. E sim, até isso vem acompanhado de humilhação.

“Uma mulher perguntou pra mim se eu não arrumava trabalho. Eu falei que não, que meu serviço era aquele ali, que era catar latinha, cobre... Ela falou assim: ‘Mas tem razão, né? Você é um lixo. Você tem que ficar no lixo mesmo’. Eu já ouvi cada frase…”

Por que Marta precisa da nossa ajuda?

Marta recebe um salário mínimo de auxílio-doença, mas esse valor não dá nem para o básico. Só de aluguel ela paga R$ 600, sobrando pouco mais de R$ 900 para comida, água, luz e internet. A conta simplesmente não fecha, sabe?

Mesmo com a ajuda dos filhos, que não podem fazer muito, já que vivem de “bicos”, Marta ainda depende de doações para ter o que comer. Todo mês é um sufoco, uma luta pela sobrevivência. Imagina como não deve ficar a cabeça dela. Ninguém deveria passar por isso! 

A fome também é grande! A geladeira de Marta está quase sempre vazia.

Tudo isso poderia ser diferente se Marta tivesse um trabalho e seu próprio dinheiro. Mas o preconceito e a maldade das pessoas tiraram dela esse “direito”. Pedir ajuda não é uma escolha: é tudo o que restou para Marta.

Eu me sinto um lixo! Não tem coisa mais doída do que ouvir essas coisas.”

Para onde vai sua doação:

A vaquinha é para ajudar Marta com aluguel, alimentação e outras despesas do dia a dia, como água, luz e internet, por pelo menos um ano.

Acompanhe mais sobre essa e outras histórias em @ajudarbr

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