Vaquinha para tratamento de menino autista que durante surtos fura o nariz até sangrar, se enforca e bate a cabeça na parede

síndrome de Prader-Willi
Condição validada com documentos médicos

Transtorno do Espectro Autista Nível 2
Condição validada com documentos médicos

TDAH
Condição validada com documentos médicos

Necessidade Imediata
Verificada
João Lucas tem 9 anos, autismo nível 2, TDAH, deficiência intelectual e síndrome de Prader-Willi, que causa crises de agressividade, compulsão alimentar e obesidade.
Durante os surtos, João perde totalmente o controle. Ele já bateu a cabeça na parede, furou o próprio nariz e rasgou a roupa da mãe, a Fabiana, que é quem cuida dele 24 horas por dia. João também não aceita ouvir um ‘não’ e está há mais de um mês sem ir para escola porque tem dificuldades de conviver com outras crianças.
“Ele rasga minha roupa, joga as coisas em mim. Já teve dia de me acordar de madrugada comendo, sem parar. Às vezes ele passa dois dias sem dormir.”
“Ele é muito viciado em telas. A gente não consegue tirar. Uma vez ele assistiu um vídeo e falou que o cara mandou ele me trollar com tinta no nariz. Aí ele foi lá e furou o nariz, achando que era tinta. Era sangue.”
Fabiana é mãe solo e também tem um bebê pequeno. Ela vive de doações, do Bolsa Família e da ajuda do pai dela. A família mora em Frecheirinha, no interior do Ceará.
“Eu recebo R$ 650 do Bolsa Família, pago R$ 200 de aluguel e o resto vai pra comida, água, luz… Não sobra pra medicação. O pai do João só dá R$ 100 por mês, e ainda assim porque é obrigado.”
Fabiana também já ouviu coisas cruéis sobre o filho, de pessoas que não entendem sua condição.
"Tem gente que diz que ele devia estar numa jaula. Para uma mãe atípica ouvir isso é muito difícil. Tem vez que ele não quer ir pra escola porque ninguém brinca com ele.”
“Ele também já foi expulso da igreja por causa do comportamento.”
Por que João precisa da nossa ajuda?
João toma três medicamentos de alto custo para controlar os surtos. Sem eles, ele não dorme, come compulsivamente e fica ainda mais agressivo. Além disso, precisa de acompanhamento com psiquiatra, neuropediatra e terapia, mas não consegue esses atendimentos pelo SUS. Cada consulta particular custa mais de R$ 500.
“Ele é muito dependente da medicação. Se eu paro de dar, ele piora rápido. Fica sem dormir, sem controlar a comida, e começa com os surtos.”
Fabiana procurou a Promotoria para entrar com um pedido judicial e tentar conseguir os remédios pelo SUS, mas ainda não teve nenhuma resposta. Também pediu um benefício ao INSS, mas o pedido foi negado após a primeira perícia. A nova perícia foi marcada só para julho.
Para onde vai sua doação:
A vaquinha é para custear os remédios e o acompanhamento médico do João até que ele tenha acesso ao tratamento pelo SUS ou comece a receber o auxílio do INSS pelo menos.
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