Vivendo em condições desumanas, no Ceará, idosa com gêmeos autistas severo e netos dormem em redes e fazem as necessidades no quintal

Identidade

Necessidade Imediata

Verificada Ícone verificado

Identidade

Transtorno do Espectro Autista

Condição comprovada com laudo médico Ícone verificado

Imagine viver em uma casa condenada pela Defesa Civil, com o risco de desabar a qualquer momento. Imagine não ter um banheiro, obrigando seus filhos a usarem um quintal perigoso, escorregadio pela chuva, infestado de "cururus" – sapos grandes que urinam e pulam nas pessoas, causando feridas

Essa é a realidade de Dona Sandra, de 56 anos, mãe de gêmeos autistas severos e avó de duas crianças que vive em Viçosa, no Ceará.

Dona Sandra cuida de seis pessoas em uma casa minúscula, sem móveis! É ela, o marido idoso, os filhos gêmeos Simon (que tem autismo severo nível 3) e Sara (autismo severo), e seus dois netos de 11 e 13 anos que ela cria desde bebê.

Não há guarda-roupa – as roupas ficam jogadas em cordões e tambores. Não há camas para todos… seu filho Simon, de 19 anos, tem autismo severo e dorme em uma cama doada, com grades quebradas e remendadas com cordões, correndo o risco de cair a qualquer momento. 

Dona Sandra dorme em uma rede, e os outros dois meninos dormem em outra redinha rasgada. O marido dela? Dorme em cima de duas cadeiras!

Seu filho Simon tem autismo nível 3 – o mais severo. Ele é agitado, agressivo, não fala, e expressa tudo mordendo-se, beliscando, puxando o cabelo e batendo no rosto de sua mãe

Ele tem 19 anos, mas é como um bebê: depende dela para tudo – banho, alimentação (só come coisas liquidificadas por causa de uma adenóide grave), e usa fraldas. 

Simon ainda sofre de rinite, sinusite, adenoide, asma e constipação crônica. Qualquer fumaça, como a do fogareiro a carvão, o faz passar mal.

Além dos gêmeos, Dona Sandra também cuida de dois netos. Eles têm TDAH e são extremamente hiperativos, sendo difícil até mesmo conseguir exames para eles.

Por que precisam da nossa ajuda?

A família vive com dois benefícios de R$ 800 para os gêmeos autistas. Esse valor não é suficiente para pagar água, luz, gás, nem comprar os medicamentos. 

Muitas vezes, eles não têm gás e Dona Sandra precisa cozinhar com carvão, em um fogareiro improvisado com plástico, gerando fumaça que suja a casa e agrava a asma de seus filhos e a dela própria.

O mais cruel é a falta de uma geladeira. Em Viçosa, Ceará, faz muito calor, e a água que bebem direto da caixa ou do poço é quente. Sem geladeira, eles perdem comida constantemente: feijão, sobras, até mesmo doações, tudo azeda

As sopinhas e mingaus especiais de Simon, que precisam ser preparados na hora, estragam. 

Quando perguntamos o que ela tem vontade de comer, ela disse carne… Dona Sandra mal pode comprar carne ou café, que se tornaram luxos inacessíveis.

A saúde de Dona Sandra também está em risco: ela tem 17 miomas, hérnia, depressão, ansiedade com síndrome do pânico, fibromialgia, pressão alta e diabetes

Mesmo com todas essas condições, ela lava a montanha de roupas sujas de Simon (que usa fraldas e tem constipação crônica) na mão. Para completar, um dente dela quebrou quando Simon a empurrou.

Mesmo com a casa condenada, ninguém quer alugar outro lugar para Dona Sandra por causa dos filhos com condições especiais, que são julgados e até mesmo xingados pelos vizinhos com nomes como "cão", "retardado", "psicopata", "louco", "porco imundo".

Para onde vai a sua doação:

Nossa meta é conseguir mobiliar a casa com o essencial (geladeira, fogão, máquina de lavar, guarda-roupa e cama) e garantir o acompanhamento médico e as necessidades básicas dos filhos, especialmente Simon.

Acompanhe mais sobre essa e outras histórias em @ajudarbr

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Apuramos e verificamos todas as histórias antes de serem publicadas. Assim, você pode doar com total segurança, sabendo que sua contribuição vai realmente fazer a diferença na vida de quem precisa. Após o encerramento da campanha, compartilhamos nas nossas redes sociais o destino das doações e a transformação que elas geraram na vida dessas pessoas.

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