Vaquinha para filha que era forçada pela mãe a ter relações sexuais em troca de dinheiro. "Sofri o 1º abuso com 9 anos"

Identidade

Ansiedade, depressão e transtorno de humor

Condições comprovadas com documentos médicos Ícone verificado

Aviso de gatilho: esse conteúdo aborda temas sensíveis que podem causar gatilhos.

A pessoa que mais deveria proteger a Heloísa a forçava a ter relações sexuais com homens que ela trazia da rua em troca de dinheiro. Os abusos também envolviam pessoas próximas. A mãe a vendeu para o sogro, e Heloísa ficou em cativeiro por três meses sofrendo abusos.

“Ela ficava nua dentro de casa fazendo diversas posições sexuais pra eu e meus irmãos tirarmos fotos dela sozinha e dela com homens fazendo sexo. Se a gente não olhasse, a gente apanhava, ficava de castigo dentro do banheiro trancado por dias ajoelhados no milho, só podendo beber água da torneira da pia.”

Heloísa também conta que comia o máximo que conseguia na escola, pois tinha medo de comer a comida preparada pela mãe

Ela falava que ia envenenar minha comida, por isso, eu comia muito na escola, até passar mal. Ela também obrigava a gente a comer comida estragada.”

Em casa, Heloísa, que fazia papel de mãe dos irmãos mais novos quando a genitora ia para o forró e ficava dias fora de casa, era forçada a comer o próprio vômito quando vomitava. Heloísa e os irmãos também não podiam dar descarga no banheiro nem usar papel higiênico. 

A genitora e os homens com quem ela se relacionava também quebravam copos e pratos e atacavam os cacos de vidro na Heloísa – ela carrega cicatrizes nos braços, pés e mãos

Resultado de anos sofrendo toda sorte de abusos, Heloísa tem ansiedade, depressão, transtorno de humor, toma remédios para dormir e já foi internada em uma clínica psiquiátrica.

“Eu tento viver desde os meus 5 anos, mas eu só sobrevivo. Nenhuma dor física é maior do que a dor emocional que eu sinto.”

Por que Heloísa precisa da nossa ajuda?

Em 2017, Heloísa entrou com um processo na Justiça denunciando os abusos que ela e suas irmãs sofreram e, em 2024, abriu outra ação para retirar o nome da genitora dos seus documentos, enquanto seus irmãos perdoaram a mãe e estão com ela até hoje.

Essas pessoas devem pagar pelos crimes que cometeram, mas os custos com advogados e todo o processo judicial são altos. E a gente sabe que esses processos podem se arrastar por anos – como já acontece com o processo aberto em 2017 – gerando mais gastos e despesas

Além disso, Heloísa faz acompanhamento com neurologista, psicólogo e psiquiatra, o que também não é nada barato.

Para onde vai sua doação:

A vaquinha é para cobrir os custos dos processos que a Heloísa está movendo contra a mãe e as pessoas que abusaram dela, além de ajudar a pagar seu tratamento com neurologista, psicólogo e psiquiatra por um longo período. 

Acompanhe mais sobre essa e outras histórias em @ajudarbr

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