“Prefiro trabalhar barato do que ver meus filhos com fome”. Gleice oferece faxina a 30 reais para levar comida pra casa.

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Mãe de uma criança com paralisia e com a geladeira de casa completamente vazia, num ato de desespero, Gleice, moradora de Manaus, fez uma publicação comovente oferecendo faxinas por apenas R$30!

“Hoje nós estamos sem comida”, chorando, ela nos mostrou os armários vazios. Conversando com a Gleice, descobrimos que a sua realidade é mais dura do que imaginávamos… 

Doente, é ela quem cuida de todos em casa. Moram ela, o filho de 12 anos que tem paralisia, a enteada que precisa de cuidados, a filha caçula de 6 anos e o marido que também está doente.

Por que Gleice precisa da nossa ajuda?

Apesar de sua condição, Gleice faz de tudo pra conseguir o almoço ou a janta para as crianças (sim, muitas vezes ou eles só almoçam, ou eles só jantam), como bicos com faxinas, além de vendas de enxovais e frutas na rua. A única renda fixa é o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do filho.

No entanto, parte desse valor é descontada devido a um empréstimo que Gleice fez anteriormente para comprar uma cadeira de rodas que já não serve mais para ele e está quebrada. Recentemente ele ganhou uma, mas é pequena pra ele.

Doente, ela enfrenta miomas, cistos e pedras na vesícula. Para conter hemorragias severas, gasta cerca de R$70 por semana em remédios.

O marido, Valdeci, sofre há 12 anos com uma úlcera grave na perna, além da diabetes, e por isso não consegue mais trabalhar como pedreiro e acaba ajudando em casa com os cuidados do filho Waldinho, que tem paralisia cerebral e precisa de fraldas e suplementos especiais que são caros e quase sempre faltam no postinho da cidade. 

Já a enteada, que mora com eles também, têm diabetes tipo 1 e depende de uma alimentação super restrita.

“Eu tenho que dar conta de tudo sozinha porque o pai dele não pode trabalhar por causa dessa úlcera. Essa ferida, úlcera venosa, tem a idade do Waldinho. Nunca mais sarou. Foi um acidente que ele teve de moto quando ainda era mototaxista”.

E, mesmo com tanta luta, Gleice já passou por muitas humilhações para conseguir levar comida pra casa… 

Recentemente, em uma das faxinas, ela foi assediada sexualmente e humilhada. Enquanto lavava a louça, o contratante, um homem solteiro, começou a fazer comentários inapropriados, oferecendo bebida alcoólica e insinuando coisas de cunho sexual. 

Gleice, nervosa e se sentindo acuada, decidiu ir embora, mesmo faltando terminar o serviço. Ela havia cobrado R$250, mas saiu sem receber tudo o que lhe era devido. 

Além de voltar para casa de mãos vazias, voltou se sentindo muito mal por ter sido tratada com tanto desrespeito em um momento de tanta necessidade.

"Eu peguei e abandonei, faltava só a sala. Aí eu vim embora, já eram quase 14h, nem tinha almoçado nem tomado café".

Para onde vai a sua doação:

Nossa missão com essa vaquinha, emergencialmente, é colocar comida na mesa, garantir os remédios, as fraldas e suplementos do Waldinho, além de ajudar nas contas básicas de água e luz.

Mas, a Gleice tem um sonho grande! O maior desejo dela é montar seu próprio negócio de salgados em casa.

Ela ama cozinhar e sabe fazer, mas precisa comprar os ingredientes, equipamentos certos e de uma máquina para agilizar a produção. 

Batendo a primeira meta, queremos dobrá-la e ajudá-la a comprar os equipamentos, para assim, ela ter uma renda fixa, para que nunca mais ela e sua família passem por essas necessidades e sofrimento.

Acompanhe mais sobre essa e outras histórias em @ajudarbr

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