Vaquinha para família que caiu em golpe do falso emprego, foi colocada num barraco sem comida e forçada a trabalhar de graça

Identidade

Necessidade Imediata

Verificada Ícone verificado

Enazio é um pai dedicado e ama seus filhos, Bryan, de 9 anos, e Beatryz, de 14, mais do que tudo. Ele ficou com a guarda das crianças depois de se separar da mãe delas e assumiu a responsabilidade de criar os dois sozinho.

A mãe sofreu um grave acidente de carro e ficou acamada. Não tem condições de ajudar financeiramente ou de cuidar das crianças.

Enazio tinha uma loja de salgados no Terminal Penha, em São Paulo, e era dali que tirava o sustento dele e dos filhos. Mas, depois de se endividar, precisou entregar o ponto. Quando tudo parecia perdido, surgiu uma oportunidade que prometia mudar a vida dele e das crianças para melhor.

Uma mulher conheceu a história de Enazio através de uma vaquinha e o chamou para abrir uma loja de salgados com ela no interior do Acre. O combinado era que Enazio tocaria o negócio e dividiria os lucros igualmente, 50% pra ele e 50% pra ela.

A mulher se aproveitou do fato de que Enazio já teve uma loja de salgados e usou isso para convencê-lo de que a proposta era irrecusável.

"Eu estava desesperado, precisando de uma chance. Ela comprou as minhas passagens e as dos meus filhos, e até pagou uma linha telefônica pra eu manter contato com ela. Não tinha como desconfiar.”

Chegando lá, Enazio descobriu que tudo não passava de um golpe do falso emprego. A mulher, que é brasileira, mas vive no exterior e só vem ao Brasil a cada seis meses, tem outros negócios na região. Ela alegou que os custos para abrir a loja eram muito altos, e Enazio foi forçado a realizar trabalhos pesados, como arrancar e limpar tocos de árvores derrubadas – tudo sem receber um centavo.

Ele e os filhos foram colocados em um barraco sem banheiro, com água suja para tomar banho – a mesma usada para limpar os tocos – e quase sem comida. Foram três longos meses vivendo em situação análoga à escravidão.

"Só davam arroz, farinha e água pra gente comer, e às vezes salsicha ou sardinha. Nem feijão tinha."

Por que Enazio precisa da nossa ajuda?

Enazio nunca denunciou a mulher por medo, mas, felizmente, ele e os filhos conseguiram voltar para São Paulo com a ajuda de uma força-tarefa organizada por pessoas que se sensibilizaram com a situação da família. Porém, retornaram praticamente só com a roupa do corpo.

“Vendi tudo o que a gente tinha acreditando que nossa vida mudaria para melhor.”

Hoje, eles vivem de favor em uma casa de apenas um cômodo. Ele faz bicos em uma padaria, mas até para se alimentar, Enazio e os filhos dependem de doações de vizinhos. Quando conversamos com Enazio, ele contou que, naquele dia, só tinham arroz para comer.

Na geladeira, só água e gelo; na panela, arroz apenas.

Essa situação toda tem mexido muito com a cabeça das crianças, principalmente da Beatryz, que está com início de depressão

Enazio está desesperado e implora por ajuda. Ele não aguenta mais ver as crianças passando fome

Eu já não sei mais o que fazer. Cada dia é mais difícil do que o outro. Eu só quero dar uma vida melhor para os meus filhos.”

Para onde vai sua doação: 

A vaquinha é para ajudar Enazio com as despesas do dia a dia, como aluguel, alimentação, contas de água e luz por alguns meses, e também para comprar insumos pra ele voltar a fazer salgados para vender e, assim, conseguir sua independência financeira.

Sobre nossas campanhas

Apuramos e verificamos todas as histórias antes de serem publicadas. Assim, você pode doar com total segurança, sabendo que sua contribuição vai realmente fazer a diferença na vida de quem precisa. Após o encerramento da campanha, compartilhamos nas nossas redes sociais o destino das doações e a transformação que elas geraram na vida dessas pessoas.

R$ 14.950,83 captados da meta de R$ 30.000,00

462 Doadores Ver doadores

22 dias restantes

Você pode ajudar via PIX: enazio@ajud.ar