Vaquinha para a Carol, filha que cuida sozinha do pai com Alzheimer

A Carol, de Indaial (SC), cuida sozinha do pai, Sr. Luiz, de 87 anos, que tem Alzheimer e se alimenta por sonda. 

Carol é casada e mãe do Felipe, de 5 anos, que sente muita falta da atenção da mãe, já que ela precisa se dividir entre os cuidados do filho pequeno e do pai acamado. O próprio Felipe, em sua inocência, já disse em um vídeo que a mãe chora todos os dias porque a família não pode passear, não pode ir à praia, nem ao circo.

“Meu filho já teve alguns episódios de febre emocional. A médica pediu pra gente dar uma atenção melhor pra ele, sabe? Quando ele chega da creche, é pra gente ficar bajulando, dando carinho, e não ficar tão perto do meu pai. Porque, se eu vou trocar o meu pai, ele fica com ciúmes.”

“Mas ele também vem, penteia o vovô, conversa... ainda acredita que o vovô vai voltar a comer, a andar, a falar bonito. Aí passa a mão na cabeça dele e diz: ‘Vovô, você vai ficar bom, Deus vai te abençoar’.”

Por que Carol precisa da nossa ajuda?

O salário do marido, de R$ 1.200, mal cobre as despesas básicas, e o pouco que o Sr. Luiz recebe de aposentadoria não chega perto do necessário. São fraldas, lenços, sondas, medicamentos e idas constantes ao hospital. Só em maio, os gastos chegaram a R$ 1.547.  Para conseguir dar conta, Carol acabou entrando em dívidas com empréstimos para comprar fraldas e remédios.

“O que a gente consegue pelo SUS é o Equipo e o frasco pra alimentação. São 30 unidades por mês de cada um. Só que eu acabo usando mais do que isso, tenho que comprar umas 10 a mais todo mês. Também preciso comprar a sonda de aspiração. Eu aspiro ele todo dia, porque ele não consegue engolir a saliva, o catarro, nada. Se eu não aspiro, fica tudo grudado no céu da boca.”

“O leite dele a gente ganha do SUS. Antes ele tomava muito remédio, mas a maioria foi cortada. Remédio de pressão ele não toma mais, a Sertralina também não. Agora ele toma Donepezila, que a gente tem que comprar; Mirtazapina, pra dormir, também a gente compra. A Doxazosina, de próstata, ele ganha. A Melatonina a gente compra. E sempre tem outras coisas… Teve uma vez que ele estava com diarreia, a gente foi pro hospital e precisou de antibiótico.”

Carol ainda ajuda a cuidar da mãe e do padrasto, que também têm sérios problemas de saúde. Ela está sobrecarregada, exausta e sem ninguém para ajudá-la.

“O marido da minha mãe teve um AVC no ano passado e perdeu a fala. Sou eu que levo ele na fono, em médico, exame, perícia... Além disso, minha mãe teve uma crise de pânico em dezembro. E agora o marido dela também começou a convulsionar. Quando isso acontece, ela chama a gente pelo interfone e precisamos correr para ajudá-la.”

Para onde vai sua doação:

Pagar uma cuidadora para ajudar a Carol, além de insumos como fraldas, lenços, sondas e Equipos e medicamentos para o Sr. Luiz que não são fornecidos pelo SUS.

Acompanhe mais sobre essa e outras histórias em @ajudarbr

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