Vaquinha para ajudar pai que trabalha vendendo picolé para pagar tratamento dos seus dois filhos autistas
 
                      Necessidade Imediata
Verificada 
 
                      Laudo Médico
Verificado 
Pedro Jorge, de 14 anos, e João Pedro, de 15, são autistas severos, não falam e, durante as crises, se automutilam, brigam entre si, batem na parede e já chegaram a quebrar até a cama. Pedro Jorge ainda tem seletividade alimentar – não come arroz e feijão, apenas filé de frango. Já João, o mais velho, ainda usa fralda.
“A gente até colocou ele no vaso, mas é difícil. Eu e minha esposa temos que nos revezar para limpar a bunda do João Pedro”, diz Jorge, pai dos meninos.
Todos os dias, ele sai para vender picolés no sinal para que não falte nada aos filhos. Seu maior medo é ser atropelado um dia e deixar a esposa, Elisângela, e os meninos sozinhos no mundo.
“Nós não temos rede de apoio, e a escola não é em tempo integral. Eles têm apenas uma hora de aula. Também não tem agente de apoio, e o professor falta mais do que dá aula. Hoje mesmo eu ia levar eles para a escola, mas não tem aula.”
Sem poder pagar uma cuidadora e sem escola em tempo integral – os médicos já orientaram que passem o máximo de tempo na escola –, não resta outra escolha para Jorge e Elisângela senão levar os meninos com eles quando vão vender picolé na pista.
Mas, uma dessas vezes, o pior quase aconteceu: João Pedro saiu correndo pela avenida. A sorte é que era um domingo, um dia com poucos carros na pista. Mas, em um dia mais movimentado, uma tragédia poderia ter acontecido.
“Uma cuidadora para eles é o nosso maior sonho.”
A família mora em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Por que Jorge precisa da nossa ajuda?
Não é todo dia que Jorge consegue vender picolés. Mas isso nem é o pior. Muitas pessoas compram fiado, mesmo sabendo que é dali que Jorge tira o sustento de duas crianças com necessidades especiais.
“As pessoas não pagam. R$ 2,50 e a pessoa não paga. Pede 2, 3 picolés, fala que vai pagar no outro dia, e depois diz que não tem dinheiro, fica só enrolando.”
Elisângela não pode trabalhar fora porque os filhos precisam de vigilância 24 horas por dia.
“Eles são grandes. João Pedro às vezes se morde. Eles brigam. Eu tenho que entrar na frente, se não, o Pedro até enforca o irmão.”
Pedro Jorge e João Pedro estão na fila do SUS há muito tempo. Enquanto não conseguem tratamento na rede pública, Jorge tem que se virar vendendo picolé para pagar terapia ocupacional, fonoaudióloga e nutricionista para os filhos.
Os meninos recebem o LOAS, mas é descontado mais de R$ 500 do benefício devido a um empréstimo que Jorge fez para dar entrada na casa onde a família mora. Eles praticamente foram forçados a comprar a casa.
“Nós mudávamos direto, de dois em dois anos, por causa da condição deles. Os proprietários pediam a casa. Foi necessário fazer o empréstimo porque, senão, daqui a dois anos o proprietário ia pedir a casa. Os vizinhos reclamam por causa dos gritos e dos murros na parede.”
Para onde vai sua doação:
A vaquinha é para custear as terapias, pagar uma cuidadora, além de fraldas, alimentação específica e outros cuidados que o SUS não oferece.
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